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Uinhão d'esporas douradas | e uestidos d'alegria | e adargas embraçadas | a flor de la berberia | con gritos y altas bozes | uinhão a redeas tendidas | ricas aljubas uestidas | e encima sus albornozes. (CCM)
Vinham d'esporas douradas | e vestidos d'alegria | e co'adargas embraçadas | a flor de la Berberia . | Com gritos e altas vozes | vinham a rédeas tendidas, | ricas aljubas vestidas | e encima sus albornozes . (MPF)
0054 - Antequera pide auxilio a su rey
Uinhão d'esporas douradas | e uestidos d'alegria | e adargas embraçadas | a flor de la berberia | con gritos y altas bozes | uinhão a redeas tendidas | ricas aljubas uestidas | e encima sus albornozes. (CCM)
Vinham d'esporas douradas | e vestidos d'alegria | e co'adargas embraçadas | a flor de la Berberia . | Com gritos e altas vozes | vinham a rédeas tendidas, | ricas aljubas vestidas | e encima sus albornozes . (MPF)
1338 - Llanto del rey Chico
Tudo andaua d'aleuanto | era o campo todo cheo | em tudo punhão espanto | de nada tinham receo | com uozes grandes e festa | uinham bradando dela | caualeiros d'Alcala | no os alabarei d'aquesta. (CCM)
Tudo andava d'alevanto: | era o campo todo cheo, | em tudo punham espanto | de nada tinham receo. | Com vozes grandes e fortes | vinham bradando de lá: | «Cavalleros d'Alcalá | no os alabaréis daquesta.» (MPF)
0810 - Caballeros de Moclín
ſen. Moro alcayde, moro alcayde | el de la barba velhida | ſeu por vos não for metida | nel caſtilho de belſayde | dou Alfama por perdida
mar. Ora tres val, meu sebolo | meu marmanjo chocalheyro | meu basbaque, meu Ioàm tolo | & meu sem nenhũ miolo | meu madraço de sequeyro. | du. Quatro val, minha alfama | meu paſſeauaſe el Rey mouro | meu Orlando, minha trama | que me lanças cõ tam dama | por capa en cornos de touro
0040 - ¡Ay de mi Alhama! (á-a)
¶ Aqui cantam todos, ꞇ acabado diʒ Bꝛas. | bꝛ. Se as cantigas ſe vendeſſem | quanto ꝺariam p ellas? | gil. ꝺariam o ellas valeſſem, | vaſ. certo que eu as nas [sic ] ꝺeſſe | p hũ grãde alqueire ꝺouro | bꝛ. pois ſe eu agora diſſeſſe | paſſeauaſe elrey mouro. | Aqui cantã paſſeauaſe elrey mouro, ꞇ diʒ Bꝛas. | bꝛ. Bem eſta aſſi
0040 - ¡Ay de mi Alhama! (á-a)
Primeyramente aueys de fazer a entrada em hũa preparação comedida, hũ reſpeyto obediente, hũa omenagẽ ſegura, hũa força ſogeyta: & tudo ſe remate em cõprimentos mays prolixos, & mays ſoltos que os de hũ caſtilhano. Exempro. Poys minha ventura quis, & tal aſsi: nã foy mays em minha mão, cem mortes he pouco pera. &c. Per maneyra tomada a redea per eſtes termos, que ſam os elemẽtos deſta ſciencia mays incerta que Aſtrologia, podeis eſcaramuçar por las vegas de granada, com todas voas obrigações, a modo de petiçã, te chegar a poer ho conto da lãça em P.
0649 - El maestre, la reina y Barberín
Por onde ſe diz no cancioneiro, que apparecendo o Meſtre de Calatraua armado a cauallo na Veiga de Granada, buſcando quem lhe ſaiſe, ſahio a hũa varanda a Raynha, & Damas a velo. Y el Maestre la conoce, | Y abaxara la cabeça, | La Reyna le hace meſura, | Y las Damas reuerencia.
0649 - El maestre, la reina y Barberín
Comigo mesmo falando | como se a outrem falaçe | dezia quem me lembraçe | do em que andaua cuidando | e pois tamanho dote | não se alcança por cuidar | a las armas Moriscote | si en ellas quereis entrar. (CCM)
Comigo mesmo falando, | como se a outrém falasse, | dizia quem me lembrasse | do com que andava cuidando. | E pois que tamanho dote | não se alcança por cuidar, | ¡a las armas, moriscote, | si en ellas queréis entrar! (MPF)
0060 - A las armas, Moriscote
Art . Não cuida elle que val pouco com ſua madrinha Aulegrafia, que inda que menina, & moça, não dirà por ſy, nunca me em tal vi, antes como he de muytas mudas, & lhe naſcerão os dentes no Paço, etega de patrimonio, he hũa atalaya da fortuna, com hum epitafio que diz: a las armas moriſcote, ſi en ellas quereys entrar, armada em boas moſtras, & afabil aeo, combatida de ſeruidores, & trilhada em ſabelos rechaçar os pẽſamentos ſaõ de altenaria, & a confiança de carregação
0060 - A las armas, Moriscote