Sem dados. Por favor selecione parametros de busca.
|
|
|
João Rodrigues de Sá e Meneses |
Paſſaareis grãde periguo | ſe nom fa eſta rreʒam | para auer ꝺe nos perꝺam | ſerꝺes meſſageyro amiguo | que nom tenꝺes culpa nam. | Ualv⁹ yſto ꞇ atençam | para v⁹ mais nam faʒer | que ꝺeſejar ꝺe vos ver. |
|
- 0027 - Bernardo se entrevista con el rey
|
|
|
João Rodrigues de Sá e Meneses |
Paſſaareis grãde periguo | ſe nom fa eſta rreʒam | para auer ꝺe nos perꝺam | ſerꝺes meſſageyro amiguo | que nom tenꝺes culpa nam. | Ualv⁹ yſto ꞇ atençam | para v⁹ mais nam faʒer | que ꝺeſejar ꝺe vos ver. |
|
- 0123 - El conde Fernán González llamado a Cortes
|
|
|
João Rodrigues de Sá e Meneses |
Senhores minha tençaão | nom era ao começar | ꝺe peꝺir eſte perꝺaão | poꝛque então | antes leixara ꝺerrar. | Agoꝛa ꝺepoys ꝺachar | ẽ meus erros o que neles | nom poꝺes ꝺiſſimular | niſto maues ꝺe ſaluar | em ſerem pꝛopios aqueles | que ſam pera perꝺonar. |
|
- 0366 - Conde Claros preso
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Art. Fazey vòs ſenhor o com que folgardes, que bem oucioſo eſtà o homem que quer que vão todos pela ſua via, tendo cada hum natureza propria, & vontade liure. Eu, querendo Deos, hirey à India, & no ponto que me achar em deſpoſição de buelta, buelta los Franceſes, virmehey cà meter em hũa coorte, antes que andar mays na Corte, a qual he hum touril para gente manceba, mas depoys que vos o tempo amança. O ſizo he acolher com o fradel ao abrigado. |
|
- 0568 - Fuga del rey Marsín
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Primeyramente aueys de fazer a entrada em hũa preparação comedida, hũ reſpeyto obediente, hũa omenagẽ ſegura, hũa força ſogeyta: & tudo ſe remate em cõprimentos mays prolixos, & mays ſoltos que os de hũ caſtilhano. Exempro. Poys minha ventura quis, & tal aſsi: nã foy mays em minha mão, cem mortes he pouco pera. &c. Per maneyra tomada a redea per eſtes termos, que ſam os elemẽtos deſta ſciencia mays incerta que Aſtrologia, podeis eſcaramuçar por las vegas de granada, com todas voas obrigações, a modo de petiçã, te chegar a poer ho conto da lãça em P. |
|
- 0649 - El maestre, la reina y Barberín
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Din. Quando io dierdes cantay por deſuio: mis arreos ſon las armas, mi deſcanſo es peleare: & ſe profiarem comuoſco mordey o verſinho dizendo: quanto mays certa foy a tença de Burgos: & com iſto ficays chaçando ſobre todo mundo. |
|
- 0522 - Mis arreos son las armas
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Art. Não cuida elle que val pouco com ſua madrinha Aulegrafia, que inda que menina, & moça, não dirà por ſy, nunca me em tal vi, antes como he de muytas mudas, & lhe naſcerão os dentes no Paço, etega de patrimonio, he hũa atalaya da fortuna, com hum epitafio que diz: a las armas moriſcote, ſi en ellas quereys entrar, armada em boas moſtras, & afabil aeo, combatida de ſeruidores, & trilhada em ſabelos rechaçar os pẽſamentos ſaõ de altenaria, & a confiança de carregação |
|
- 0060 - A las armas, Moriscote
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Eu vi ja caualeyꝛão ꝺos ꝺa guarda, ãtigo como eſpada ꝺe lobo, cõtar poꝛ timbꝛe ꝺe ſuas façanhas, que tirara freyꝛa ꝺe moſteyꝛo per chamine. E aueis ꝺe pꝛeſupoꝛ que a gentil ſenhoꝛa viria mais ferrugenta que aluião achado em pardieiro: ꞇ elle cuydaua que tiraua coouão ꝺe aljofar. Mas iſto ſenhoꝛ meu paſſou ja cõ as ſoberbas ꝺos balãdraos, ꞇ todas eſſoutras antigualhas, ꝺe poꝛ aquel poſtigo viejo: buen Cõde Fernã gonçalue |
|
- 0123 - El conde Fernán González llamado a Cortes
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Hiuos a Caſtela, ꞇ leixay Ptugal aos Caſtelhanos pois ſe lhe ꝺaa bem. Poreys tenda em Meꝺina ꝺel campo, ꞇ ganhareis voo pam peado, em groſar Romances velhos que ſam apꝛaiues, ꞇ plheys p titolo Gloſa famoſa ꝺe vn famoſo y nueuo aut, ſobꝛe mal ouiſtes los franceſes, la caça ꝺe roncesvalles. Mas heiuos medo que ãde ja laa ho trato ꝺanado como caa: onde vos logo acodẽ eſtes ꝺiſcretos eſcoimados, que não medrã ja chocarreiros. |
|
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
E mais ꝺinheyro ouue na caſa ꝺos medices ꝺo que ella ꝺeue poſſoir poꝛ mais que ho vilam ꝺebuxe inda que ho tem poꝛ rico lograrmey aſſi ꝺella eſte verão. Na entrada ꝺo inuerno farmey na volta ꝺa coꝛte, ꞇ entam olhos que ho viram yr. |
|
- 0042 - Durandarte envía su corazón a Belerma
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
(Reg.) Senhor, ſenhor fazei pauſa, porque vos leua a corrente de voas prematicas ao pego de contemptus mundi, donde ſe ſais como outros que vejo empegados nelle, não auerà fateixas de Tiempo bueno, nem arrepique de Rey dom Sancho, Rey dom Sancho, no digas que no te lo digo, que vos tire a lume. |
|
- 0330 - Rey don Sancho, rey don Sancho, no digas que no te aviso
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Art. Vos deueys ſer perdido por damices, & querelasheys que ſejão hum chocalho, ou pandeiro, & eu vou noutra bolta, riberas del Doro arriba: não quero molher que me paee pela caſa nos bicos dos pès, com torcicolos, & o corpo de engonços, & meſuras requebradas, ſem mays cuydado da caſa, & quando muyto, de oucioſa, faz algũa hora desfiados. |
|
- 0318 - Riberas de Duero arriba
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Ho mantedor ſe recolheo com furioſo aſpeto, & deſcontente de não poder ſatisfazerſe de ſeu contrario, poderaſe dizer por elle. Por el otro ſe le iua, las barbas ſe eſtá meſsãdo, & tudo ſe delle deuia eſperar, mas os fados repartẽ ſuas horas: & esforçam ſeus deſaſtres onde acham reſiſtencia. |
|
- 0318 - Riberas de Duero arriba
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
(Fil.) Pareceme que não querereis ver outro no mundo, ſenão vos. (Par.) Porque ſou eu vadio? (Fil.) Não, ſe não official de teu officio teu imigo. (Par.) Sei que eſtais tredoro. Ora vos digo, que vos, & Calainos de Arabia fizereis vida eſtremada. Fiz agora certos pès â Vi Ioana, & mais Franciſca ambas ir lauar ao mar, que vos mataraõ. |
|
- 0609 - Calaínos y Sevilla
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
(Ca.) Deos diante, & olhay o que fazeys, começay per palauras meygas, graues, & de credito, poucas & certas, que digam ho voo & ho das patas: & ſe virdes he bẽ, não ſeria muyto mao poerlhe copra no cabo, cõ algũs gatimanhos decrarem voa tenção .ſ. coração aetado, ou nas vnhas de lião, & por aqui, com hũa letra diga. Por amor de vos ſenhora pae yo la mar ſalada. |
|
- 0609 - Calaínos y Sevilla
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Porque amor toda ſua guerra faz per cõtraminas, ai que per tal rezam & tal, nam vos ha de ſentir, ſaluo quando lhe leuantardes a bandeyra no muro, porque ſe vos entendem dante mão, eſcandalizanſe, & leuantanſe como paaras das telas. Donde olhos que las virã jr, &c. E ſe lhes parece que ſoys boy. Andr.) Mas aſno: maldita couſa que lhe eu entẽdo, & elle muyto confiado, cuyda que fala bocados douro. |
|
- 0042 - Durandarte envía su corazón a Belerma
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Alcino] Senhor vos aueis de perdoar, que ſaõ deſcorteſias de amantes; y los erros por amores dignos ſon de perdonare: Como ſe homem embebeda naquella doçura de ſaber, que faz, que diz, die iſto, dizeilhe eſtoutro: he o meſmo rio Letheo que vos faz eſquecer tudo, & de vos proprio: hum Near, & Ambroſia dos deoſes que nunca farta, nem enfaſtia. |
|
- 0366 - Conde Claros preso
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Tu Lançarote do Lago | as glorias damor ouueʃte | De damas ʃeruido, amado | da dona à quẽ mais quiʃeʃte | Com dano dos traydores | aa morte à que te rendeʃte |
|
- 0530 - Lanzarote y el orgulloso
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Par.] Que dizeis agora Monſeor de Laxao? Eſte meco não he de huns porretas que grozão Retrahida eſtá la infante, & Pera que pariſtes madre? E iſto me não podeis negar, ter ſempre nouidade em meus propoſitos. |
|
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Para.] E pois vos prezais de profundo, olhaime la pelo virote, ſe entendeis eſte Portuguez dos arrabaldes de coa. Congelaraõſe os deſejos de meus penſamentos meſtiços ao paſſar dos Alpes, eu pera os fazer corridios fizlhe hum emplaſtro de ſandalos, & oleo de Pregonadas ſon las guerras de Francia contra Aragone, quis Deos que tomaraõ fogo, & todauia ſempre ſe ſintem em toda mudança de tempo, que he hum perjudicial cometa, lancei tres & ás, vim a entabolar com ſenas, & dizia a ſorte no ſino de libra. |
|
|