Sem dados. Por favor selecione parametros de busca.
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
(Ca.) Deos diante, & olhay o que fazeys, começay per palauras meygas, graues, & de credito, poucas & certas, que digam ho voo & ho das patas: & ſe virdes he bẽ, não ſeria muyto mao poerlhe copra no cabo, cõ algũs gatimanhos decrarem voa tenção .ſ. coração aetado, ou nas vnhas de lião, & por aqui, com hũa letra diga. Por amor de vos ſenhora pae yo la mar ſalada. |
|
- 0609 - Calaínos y Sevilla
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Porque amor toda ſua guerra faz per cõtraminas, ai que per tal rezam & tal, nam vos ha de ſentir, ſaluo quando lhe leuantardes a bandeyra no muro, porque ſe vos entendem dante mão, eſcandalizanſe, & leuantanſe como paaras das telas. Donde olhos que las virã jr, &c. E ſe lhes parece que ſoys boy. Andr.) Mas aſno: maldita couſa que lhe eu entẽdo, & elle muyto confiado, cuyda que fala bocados douro. |
|
- 0042 - Durandarte envía su corazón a Belerma
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Alcino] Senhor vos aueis de perdoar, que ſaõ deſcorteſias de amantes; y los erros por amores dignos ſon de perdonare: Como ſe homem embebeda naquella doçura de ſaber, que faz, que diz, die iſto, dizeilhe eſtoutro: he o meſmo rio Letheo que vos faz eſquecer tudo, & de vos proprio: hum Near, & Ambroſia dos deoſes que nunca farta, nem enfaſtia. |
|
- 0366 - Conde Claros preso
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Tu Lançarote do Lago | as glorias damor ouueʃte | De damas ʃeruido, amado | da dona à quẽ mais quiʃeʃte | Com dano dos traydores | aa morte à que te rendeʃte |
|
- 0530 - Lanzarote y el orgulloso
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Par.] Que dizeis agora Monſeor de Laxao? Eſte meco não he de huns porretas que grozão Retrahida eſtá la infante, & Pera que pariſtes madre? E iſto me não podeis negar, ter ſempre nouidade em meus propoſitos. |
|
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Para.] E pois vos prezais de profundo, olhaime la pelo virote, ſe entendeis eſte Portuguez dos arrabaldes de coa. Congelaraõſe os deſejos de meus penſamentos meſtiços ao paſſar dos Alpes, eu pera os fazer corridios fizlhe hum emplaſtro de ſandalos, & oleo de Pregonadas ſon las guerras de Francia contra Aragone, quis Deos que tomaraõ fogo, & todauia ſempre ſe ſintem em toda mudança de tempo, que he hum perjudicial cometa, lancei tres & ás, vim a entabolar com ſenas, & dizia a ſorte no ſino de libra. |
|
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Roc. Poys muyto ſabera quẽ lhe tirar da cabeça, que he aſumma da corteſania, & diſcrição, & ea he ella a paruoice refinada, grande confiança, & pouca poe: ſaõ gentis partes para medrar para alfeloeiro. Din. Pregonadas ſon las guerras de Francia contra Aragone. Roc. O que elle tem para ſeu remedio, gentil vòz. Car. Tal ſeja ſua vida, & a minha, poys o demo aſsi o quiz. Din. Como las haria triſte, viejo cano, y pecador: ah pezar de Mafoma. Car. Quebroulhe a prima, inde bem. |
|
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Par.] E aſsi em o ſobredito ſenhor Cupido com ſeus brincos de caõ começando a fazer ſeu oficio, por à paciẽcia. Que alegrias tristes, tristezas contentes, cuidados deſeſperados, deſejos impoſsiueis, cõ ſuas magoas de cada hora, delido tudo em Pera que paristes madre vn hijo tan deſdichado he a estopada com que de preſente ſocorrem à ſuas deſgraças os ſadios, que topareis ſem errar passada (porque não quero que vaõ ſem meus recados) entre Tejo & Guadiana ao ſocairo de ſeus fingimẽtos |
|
- N/A- Descubrase mi pensamiento
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Din. Quando io dierdes cantay por deſuio: mis arreos ſon las armas, mi deſcanſo es peleare: & ſe profiarem comuoſco mordey o verſinho dizendo: quanto mays certa foy a tença de Burgos: & com iſto ficays chaçando ſobre todo mundo. |
|
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Fil. Poys enforquemſe em bõ dia claro. Quando noutro dia viemos em pratica ambos ſobre voo amigo Germinio Soares, me dieſtes, que vos viera às orelhas ea ſoſpeita. Aul. Poys ſi, mas agora mo certificarão que não hauia duuida, quẽ o tem ſabido por hũs certos canos de Carmona. |
|
- 0109 - Valdovinos suspira
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Par.] Que dizeis agora Monſeor de Laxao? Eſte meco não he de huns porretas que grozão Retrahida eſtá la infante, & Pera que pariſtes madre? E iſto me não podeis negar, ter ſempre nouidade em meus propoſitos. |
|
- N/A- Descubrase mi pensamiento
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Zelo.) Poys inda eu conheço outros de outra laya mays plebeya, que ſe deram nos burqueys com virgẽs veſtaes per modos contempratiuos & cudam que põe a ſua no fito ſe arregaçam os pulſos a rogo de algũ polhaſtro que entra de nouo na luyta, mas ho ſeu phraſis tem mays ſalitre que ho romance Para que pariſtes madre, vn hijo tan deſdichado. |
|
- N/A- Descubrase mi pensamiento
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Art. Mays vos digo, que não me pezaria verlhe paſſear a carreira: porque me ſatisfaz o que vejo, ella me parece hũa bella dama, & deſenfadadiça para toda honeſta conuerſação. Ger. Muyto vos engolfays nas eſperanças, olhay em que o tendes, que nada ſe eſperou que ſe alcance ſem muyto cuſto: aquella bella malmaridada não ſe toma com fita vermelha |
|
- 0281 - La bella malmaridada
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Eu vi ja caualeyꝛão ꝺos ꝺa guarda, ãtigo como eſpada ꝺe lobo, cõtar poꝛ timbꝛe ꝺe ſuas façanhas, que tirara freyꝛa ꝺe moſteyꝛo per chamine. E aueis ꝺe pꝛeſupoꝛ que a gentil ſenhoꝛa viria mais ferrugenta que aluião achado em pardieiro: ꞇ elle cuydaua que tiraua coouão ꝺe aljofar. Mas iſto ſenhoꝛ meu paſſou ja cõ as ſoberbas ꝺos balãdraos, ꞇ todas eſſoutras antigualhas, ꝺe poꝛ aquel poſtigo viejo: buen Cõde Fernã gonçalue |
|
- 0034 - Entierro de Fernandarias
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
(Bar.) Pois diruos ei como ſerà pera que a couſa corra por ſua ordẽ. A la miſma hora darei rebate a quatro Rufiſtas da minha ceuadeira, por em hũ açopro dizẽdo, & fazendo lhe lancemos as portas fora do couce, & lhe façamos buſcar meijoada per ees telhados. Pois Paraſito? Si el cauallo bien corria, la yegua mejor bolaua: muito mais ligeiro he dos pès, que da lingoa. |
|
- 0045 - El moro que reta a Valencia
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Doutor Carrasco] E ja aqui temos aução contrele. E que alegue os erros por amores. nihil ſequitur in re. Por quanto ſe a hũ medico ſe deue corteſia, quanto mays diuida ſeraa imo eſt ao fidalgo, de cujo mimo ſe ſoſtẽta a fiſica. |
|
- 0366 - Conde Claros preso
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Car. Muyto pareceys vòs agora bilhafrão eſgalgado, que fez preza em grande trilhoada de negalhos de tripas, & eſcapoulhe das vnhas, de confiado, & faz furto no ar com vio, vio, porque vòs fazey conta que olhos que la vieron hir. Roc. Se foreys mays breue, teuereys graça, mas deueys lançar mão de ſacamolas, quiçà ſe vos dará melhor que a corteſania. |
|
- 0042 - Durandarte envía su corazón a Belerma
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
(Reg.) Senhor, ſenhor fazei pauſa, porque vos leua a corrente de voas prematicas ao pego de contemptus mundi, donde ſe ſais como outros que vejo empegados nelle, não auerà fateixas de Tiempo bueno, nem arrepique de Rey dom Sancho, Rey dom Sancho, no digas que no te lo digo, que vos tire a lume. |
|
- N/A- Tiempo bueno, tiempo bueno
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Car. Foylhe o demo deparar à madama Dorothea hum pagem de Germinio Soares em tal hora mingoada, que bebe os ventos por elle, ſem fazer mays comemoração do ſenhor Rocha: como couſa que nunca fora. Din. Ora virdes vòs a ſer mofino em amores, haueria pela mòr graça do mundo. Car. Poys bem lhe podemos cantar, para que pariſtes madre, vn hijo tan deſdichado. |
|
- N/A- Descubrase mi pensamiento
|
|
|
Jorge Pinto |
amo. Leuayme a ver voos danos | os. Vie eu io em algũs annos | ro. Cantarey ſe nio eſtriba | riberas de Duero arriba | caualgan los Samoranos | os. Tem ditos muy excelentes | rodrigo. ro. tiro por ambos | por ter em occupe os dentes | & ſegun dizen las gentes | la miſeria ſon entrambos. | os. Não ſou miſeria vilam | pois que tenho o coraçam | poſto em minha amada Edra |
|
- 0318 - Riberas de Duero arriba
|