Engaste

Tiempo bueno, tiempo bueno | Quien se te llevó daqui.

Tudo são queixas em vão, | E tudo são vãos clamores, | Capitão dos moradores, | Elles contra o Capitão; | Emfim tal vai tudo aqui | Que brada grande e pequeno: | Tiempo bueno, tiempo bueno | Quien se te llevó daqui.

  • Espanhol

Vasconcelos, Carolina Michaëlis de, “Estudos sobre o Romanceiro peninsular. Romances velhos em Portugal”, Cultura española, X, 1908, p. 488.

Autoria
Desconhecido
Desconhecido
Desconhecido

O editor oitocentista da composição quadro, Visconde de Juromenha, atribuiu a autoria do texto a Luís de Camões (Obras de Luiz de Camões precedidas de um ensaio biographico no qual se relatam alguns factos não conhecidos da sua vida augmentadas com algumas composições ineditas do poeta pelo Visconde de Juromenha, IV, Lisboa, Imprensa Nacional, 1863, pp. 154-159). Carolina M. de Vasconcelos contestou-a e a crítica mais recente também não a corrobora. Isabel de Almeida não considera que "Camões escrevesse cartas em verso, ou, melhor, composições que concebesse e desejasse catalogar como tal. O pormenor não é despiciendo, antes casa com o que parece ter sido uma deliberada distância do poeta relativamente a cultores do género" (Isabel de Almeida, "Cartas" in Vítor Manuel Aguiar e Silva (coord.), Dicionário de Luís de Camões, Alfragide, Caminho, 2011, p. 242).

Composição ou secção quadro

Carta escripta d' Africa a hum amigo

Por usar costume antigo

Lírico
  • Português
  • Espanhol
Sim
  • Paródica
Obra

Obras de Luiz de Camões precedidas de um ensaio biographico no qual se relatam alguns factos não conhecidos da sua vida pelo Visconde de Juromenha, volume IV, Lisboa, Imprensa Nacional, 1863, p. 153.

  • Dramático
  • Lírico
  • Português
  • Espanhol

Esta obra encontra-se disponível na coleção digital da Google - Livros, Obras de Luiz de Camões [02/10/2019].

Romance(s) de origem

Este grupo e os respetivos campos surgem replicados quando o verso de procedência do engaste é partilhado por vários romances.

N/A- Tiempo bueno, tiempo bueno

Tyẽpo bueno tyẽpo bueno | quyen te me lheuo de my

Tyẽpo bueno tyẽpo bueno | quyen te me lheuo de my

Livro

Cancioneiro, geral: Cum preuilegio, fol. CCXVIIr [Lisboa, 1516, Hermã de cãpos].

 

Folhetos de cordel

Breve parlamento Qve hizo el orador y poeta Aluaro de cadabal Valladares de Soto mayor, al mui alto, y poderoso señor don Sebastian, Rei de Portogal, de los Algarues, aquẽde, y allen dela mar en Africa, señor de Guinea, de la conquista y nauegaçion de Arabia, Persia, Ethiopia, y de la India, quando le offrescio la Paraphrasis que cõpuso sobre el quarto Libro de Antonio de Nebrissa, çerca de la construçion de las partes de la Oraçion, con vna salutaçion a nuesta Señora. Fue vista y approbada por la sancta Inquisiçion (María Cruz García de Enterría (ed.), Pliegos poéticos españoles en bibliotecas de Portugal, Madrid, Joyas Bibliográficas, n.º 2) [glosa].

Aqui comiẽçan vnas glosas nueuamẽte hechas ꞇglosadas por Francisco marquina. Las quales son las siguiẽtes. Una glosa de tiẽpo bueno ꞇotra de O belerma. Otra de vn romãce que dize descubrase mi pensamiẽto: y otra glosa de Acordaos de quiẽ se oluida: y vn romance  dize Pues de amor fuystes dotada. del mesmo auctor agora nueuamente hechas (Pliegos poéticos españoles en la Universidad de Praga, II, Madrid, Joyas Bibliográficas, 1960, n.º 79).

Aqui comiẽçan vnas glosas nueuamente hechas ꞇglosadas por Francisco marquina. Las quales son las siguientes. Una glosa de Tiẽpo buenoꞇotra de O belerma. Otra de vn romance  dize Descubrase mi pensamiẽto: y otra glosa de Acordaos de quien se oluida: ꞇvn romance  dize Pues de amor fuystes dotada. del mesmo auctor agora nueuamente hechas (Pliegos poéticos góticos de la Biblioteca Nacional de Madrid, II, Madrid, Joyas Bibliográficas,n.º 56).

[Cancionero gótico de Velázquez de Ávila] (Pliegos poéticos góticos de la Biblioteca Nacional de Madrid, V, Madrid, Joyas Bibliográficas,n.º 180) [glosa].

Aqui comiençã dos maneras de glosas nueuas: y esta primera es đl romãçe que dize. Tiẽpo bueno tiẽpo bueno: y otra đ acordaos de quien se oluida y las coplas de quiẽ os aparto de mí: cõ otras coplas y villancicos y motes con sus glosas (Pedro M. Cátedra, Seis pliegos poéticos góticos desconocidos, c. 1540, Madrid, El Crotalón, 1983, n.º 5).

  • Incipit
Não
Não