Engaste

as maldições de Salaya

as Maldições de Salaya

fi. Derão me hũ pequeno dele. || ¶ Cayo me agora do peito | joã. Ho almiſquer tẽ hũ geyto | como cayr da jenela | day o logo por pez feyto | fi. Minhas perdas ſe vam nela. | Van ſe da janela, & diz o Eſcudeyro. | cus. à vilam  hia, mais vaya | neſta mão roubasme aqui | ſenam fora ver quẽ vi | as maldições de Salaya | praguejara ſobre ti

Prestes, António, Auto dos Cantarinhos, Centro de Estudos de Teatro, Teatro de Autores Portugueses do Séc. XVI, www.cet-e-quinhentos.com [06/03/2019].

Filha   Deram-me um pequeno dele || caiu-me agora do peito. | João Antão   O almísquer tem um jeito | como cair da jenela | dai-o logo por pez feito. | Filha   Minhas perdas se vão nela. | Vão-se da janela e diz o Escudeiro: | Custódio   Ah vilão que i há mais vaia | nesta mão, roubas-me aqui | se nam fora ver quem vi | as Maldições de Salaya | praguejara sobre ti.

  • Português

Vasconcelos, Carolina Michaëlis de, “Estudos sobre o Romanceiro peninsular. Romances velhos em Portugal”, Cultura española, X, 1908, p. 502.

Autoria
António Prestes
  • Identificada
Desconhecido
Desconhecido
  • XVI
Composição ou secção quadro

Auto chamado dos cantarinhos

cus. Gentil graça a do meu moço

Dramático
  • Português
  • Espanhol
Não
  • Paródica
Obra

Primeira parte dos autos e comédias portuguesas feitas por António Prestes, e por Luís de Camões, e por outros Autores Portugueses, cujos nomes vão nos princípios de suas obras. Agora novamente juntas e emendadas nesta primeira impressão, por Afonso Lopez, moço da Capela de sua Majestade, e à sua custa. Por Andres Lobato, Impressor de Livros, Ano 1587, fol. 171r-171v.

  • Dramático
  • Português
  • Espanhol

1. Apesar de não se encontrar indicado o local de impressão desta obra, Artur Anselmo afirmou provirem de Lisboa todas as impressões de Andres Lobato (Origens da imprensa em Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1981).

2. Esta obra encontra-se disponível na coleção digital da Biblioteca Nacional de Portugal, http://purl.pt/23692 [08/03/2021].

Romance(s) de origem

Este grupo e os respetivos campos surgem replicados quando o verso de procedência do engaste é partilhado por vários romances.

N/A- Maldiciones de Salaya

Mucho quisiera apartarme de no escribir maldiciones

 

Livros

Segṽda parte del Cãcionero general: agora nueuamẽte copilado de lo mas gracioso y discreto de muchos afamados trobadores. Enel qual se contienẽ muchas Obras y Canciones Uillãcicos Motes Chistes Preguntas Respuestas Galas: y Inuenciones. Etc. Impresso en Caragoça. Por Steuan. G. de Najera. Año. 1552, fol. cxlvijr (Segunda parte del Cancionero general, ed. y estudio de Antonio Rodríguez-Moñino, Valencia, Castalia, 1956).

 

Folhetos de cordel

Coplas hechas por Diego garcia: natural de la ciudad de Bergãça: cõ vnos amores de vn Cauallero: y vna Dõzella: con las maldiciones de Salaya (Pliegos poéticos góticos de la Biblioteca Nacional de Madrid, III, Madrid, Joyas Bibliográficas, 1958, n.º 102).

Maldiciones de Salaya contra vn criado suyo llamado Misancho: sobre vna capa  le hurto. Con las lamentaciones de Garcisanchez de Badajoz que comiençan. Lagrimas de mi consuelo (Mercedes Fernández Valladares y Víctor Infantes, Pliegos cántabros del siglo XVI (poesía), Santander, Cuévano, 1985, pp. 121-128; Arthur L.-F. Askins (ed.), Pliegos poéticos españoles de The British Library, Londres (Siglo XVI), Madrid, Joyas Bibliográficas, 1989, n.º 38).

Maldiciones đ salaya cõtra vn criado suyo llamado Misancho sobre vna capa que le hurto. E vn aparato de guerra nueuamente impresso (Antonio Rodríguez-Moñino, Nuevo Diccionario bibliográfico de pliegos sueltos poéticos (siglo XVI), edición corregida y actualizada por Arthur L.-F. Askins y Víctor Infantes, Madrid, Editorial Castalia, 1997, n.º 503).

Maldiciones de Salaya, hechas a vn criado suyo que se llamaua Misanco [sic], sobre vna capa que le hurtò. Con vn romance del Conde Fernan Gonçalez. Y otro del Cid (Pliegos poéticos góticos de la Biblioteca Nacional de Madrid, I, Madrid, Joyas Bibliográficas, 1957, n.º 12; Mercedes Fernández Valladares y Víctor Infantes, Pliegos cántabros del siglo XVI (poesía), Santander, Cuévano, 1985, pp. 137-144).

Não
Não