Engaste

Daquel moro a ſenhalado

Daquel moro aseñalado.

¶ Tornalha a moſtrar. | ¶ A ſenhor dõ marramaque | mo. Daquel moro a ſenhalado | br. Mas daquelle amortalhado | ſereys vos meu Durandarte | bc. Quereys lam ſem truſquiado | eſperay. meſt. irmãos façamos | goſto infindo | he tempo que eſpera indo | que elle não eſta como eſtamos | vay eſperando & partindo.

Prestes, António, Auto da Ave Maria, Centro de Estudos de Teatro, Teatro de Autores Portugueses do Séc. XVI, www.cet-e-quinhentos.com [21/09/2021].

Torna-lha a mostrar. || Ah, senhor dom Marramaque. | Moço   Daquel moro aseñalado. | Bom Trabalho   Mas daquele amortalhado | sereis vós meu Durandarte. | Bom Cuidado   Quereis lã sem trosquiado? | Esperai.  Mestre      Irmãos, façamos | gosto infindo | é tempo que espera indo | que ele não está como estamos | vai esperando e partindo.

  • Espanhol

Centro de Estudos de Teatro, Teatro de Autores Portugueses do Séc. XVI - Base de dados textual [on-line], www.cet-e-quinhentos.com [12/10/2021].

Autoria
António Prestes
  • Identificada
Desconhecido
Desconhecido
  • XVI
Composição ou secção quadro

Auto feito por António Prestes, chamado da Avé Maria

Dia. Dvas affrontas, ambas atadas

Dramático
  • Português
  • Espanhol
Não
  • Paródica
Obra

Primeira parte dos autos e comédias portuguesas feitas por António Prestes, e por Luís de Camões, e por outros Autores Portugueses, cujos nomes vão nos princípios de suas obras. Agora novamente juntas e emendadas nesta primeira impressão, por Afonso Lopez, moço da Capela de sua Majestade, e à sua custa. Por Andres Lobato, Impressor de Livros, Ano 1587, fol. 13r.

  • Dramático
  • Português
  • Espanhol

1. Apesar de não se encontrar indicado o local de impressão desta obra, Artur Anselmo afirmou provirem de Lisboa todas as impressões de Andres Lobato (Origens da imprensa em Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1981).

2. Esta obra encontra-se disponível na coleção digital da Biblioteca Nacional de Portugal, http://purl.pt/23692 [12/10/2021].

Romance(s) de origem

Este grupo e os respetivos campos surgem replicados quando o verso de procedência do engaste é partilhado por vários romances.

0061  - Don Manuel y el moro Muza

 que me traiga la cabeza | de aquel moro señalado

 Cual sera aquel caballero | de los mios mas preciado

¿Qual sera al cauallero | en armas tan esforsado

 

Folhetos de cordel

Romãce de dõ Manuel glosado por Padilla. Glosa muy graciosa. Y vn villancico alcabo (Vicente Castañeda y Amalio Huarte, Colección de pliegos sueltos, Madrid, 1929, n.º 18; Pliegos poéticos góticos de la Biblioteca Nacional de Madrid, IV, Madrid, Joyas Bibliográficas, 1958, n.º 154).

Romance de don Manuel, glosado por Padilla. Glosa muy graciosa. Y vn villacico al cabo. Visto y examinado y con licencia impresso. En Toledo: en casa de Francisco de Guzman. Año de. 1576 (Pliegos poéticos góticos de la Biblioteca Nacional de Madrid, IV, Madrid, Joyas Bibliográficas, 1958, n.º 149).

Dos Romãces. El primero trata de vn desafio que se hizo en Paris de dos Caualleros principales de la mesa redonda los quales eran Montesinos y Oliueros. El ij. es de qual sera aquel Cauallero (Antonio Rodríguez-Moñino, Nuevo Diccionario bibliográfico de pliegos sueltos poéticos (siglo XVI), edición corregida y actualizada por Arthur L.-F. Askins y Víctor Infantes, Madrid, Editorial Castalia, 1997, n.º 853).

 

Manuscrito

Ms. CXIV/1-17, Biblioteca Pública de Évora (Arthur Lee-Francis Askins (ed.), The Cancioneiro de Évora, Berkeley and Los Angeles, University of California Press, 1965, pp. 85-86).

  • Incipit
Não
Sim