Testemunhos musicais
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2023-11-27 16:55:53
0150 - Pérdida de don Beltrán

Cancioneiro de Paris / Chansonnier Masson, École Nationale Supérieure de Beaux-Arts de Paris, ms. Masson 56, fols. [66v-67r] 81v-82r

RISM: F-Peb Masson 56

Anónimo
Anónimo
  • Melodia vocal

os braços traigo camsados | de los muertos rrodear | alho todo los framçeses | j no alho a dom beltrane | Sete uezes echam suertes | quiem lo jra buscar | todas siete le cupierom | al buẽ uiejo de su padre | las trez le cabem por suerte | j las quatro por maldad | buelue Riemdas al caualho | A su jio ua buscar | Jornada de quimze dias | em ocho las fuera amdar | em una torre muy alta | um moro uido estar| ablole por arauia | Como aquel q̃ biẽ la sabe | tu me digas velador | que dios te guarde de mal | Caualhero darmas brãcas | si lo uiste a ca pasar | dime sy le tienes preso | doro te lo pesaraõn | J si lo tienes muerto | tu me lo quiseses dadar

Morais, Manuel, Vilancetes, Cantigas e Romances do século XVI, Portugalie Musica, série A, XLVII, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, n.º LXV, 1986.

Reynaud, François, Le Chansonnier Masson 56 (XVe siècle) (Bibliothéque des Beaux Arts de Paris): description, édition diplomatique des textes et concordances, [Tese de Doutoramento], Poitiers, Université de Poitiers, 1968.

 

Dumanoir, Virginie (ed.), Romancero cortés manuscrito, coord. Josep Lluís Martos, Alicante, Universitat d'Alacant («Cancionero, Romancero e Imprenta», 4), 2021.

Ferreira, Manuel Pedro, Antologia de Música em Portugal na Idade Média e no Renascimento, vol. 2, Lisboa, Arte das Musas/CESEM, 2008, p. 51.

Morais, Manuel, Vilancetes, Cantigas e Romances do século XVI, Portugaliae Musica, série A, XLVII, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, n.º LXIX, 1986.

Morais, Manuel (ed.), Antologia de música para o teatro de Gil Vicente, Lisboa, Estar, 2002, n.º 22.

Raimundo, Nuno, O Cancioneiro Musical de Paris: uma nova perspectiva sobre o manuscrito F-Peb Masson 56, [Dissertação de Mestrado], Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2017, p. 232.

Reynaud, François, Le Chansonnier Masson 56 (XVIe siècle) de la bibliothèque des Beaux-Arts de Paris: description, édition diplomatique des textes, concordances et transcriptions musicales, [Tese de Doutoramento], Poitiers, Université de Poitiers, 1968.

Varcárcel Rivera, Carmen, La realización y transmisión musical de la poesía en el Renacimiento español (Dissertação de Doutoramento), Madrid, Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Autónoma de Madrid, 1994.

1. A transcrição moderna da melodia foi feita segundo as normas constantes nos critérios editoriais do catálogo musical RELIT-Rom

2. A numeração dos fólios do Cancioneiro de Paris indica entre parêntesis retos a foliação mais antiga e imediatamente depois a mais recente.

3. Como é característico dos cancioneiros quinhentistas, a colocação das sílabas no fólio não está necessariamente alinhada com a sucessão de notas musicais na pauta. De acordo com os critérios editoriais deste catálogo, fez-se aqui essa correspondência prosódica tendo em conta o desenho rítmico e melódico apresentado. 

4. Nuno Raimundo (2017: 232) chama a atenção para o facto de esta ser a única fonte conhecida que transmite uma versão não fragmentária da versão musicada do texto deste romance. Compare-se com Valderrábano, que contém apenas os primeiros quatro versos.

5. Esta versão é exuberantemente ornamentada, com elaborações muito melismáticas da melodia de base. Compare-se com a versão de Valderrábano, a versão de Peñalosa que aparece no Cancioneiro de Barcelona, e a versão que aparece no Cancionero musical de Palacio.

6. À semelhança dos outros romances do Cancioneiro de Paris, apenas temos indicada uma voz, o que não significa que fossem executados a capella, e sim provavelmente com acompanhamento instrumental.