Testemunhos musicais
date_time
2022-11-25 00:31:54
0040 - ¡Ay de mi Alhama! (á-a)
Miguel de Fuenllana
  • Melodia acompanhada (uma voz e instrumento)

PAſſeauaſe el rey moꝛo | poꝛ la ciudad ꝺe granada | cartas le fueron venidas | como alhama era ganada. | Ay mi alhama | como alhama era ganada. | Ay mi alhama.

El authoꝛ ſobꝛe el cãtollano ꝺe eſte romãce. F. [fol. clxiijv]

Becker, Danièle, "Formes et usages en société des pièces chantées chez les vihuélistes du XVIe siècle", Música y literatura en la España de la Edad Media y del Renacimiento, Madrid, Casa de Velázquez, 2003, pp. 21-53.

Binkley, Thomas e Frenk Alatorre, Margit, Spanish romances of the sixteenth century, Bloomington, Indiana University Press, 1995.

Gómez Muntané, María del Carmen (ed.), Historia de la música en España e Hispanoamérica: de los Reyes Católicos a Felipe II, vol. 2, Madrid, Fondo de Cultura Económica, 2012.

Morphy, G., Les Luthistes espagnols du XVIe Siècle, traduzido por Hugo Riemann, vol. 1, Leipzig, Breitkopf & Härtel, 1902. 

Otaola, Paloma, "Los romances para vihuela del siglo XVI", Actas XIV Congreso AIH, n.º 2, 2004, pp. 436-445.

Rubio de la Iglesia, Fernando, "Las melodías populares en «De Musica libri septem», de Francisco de Salinas: estudio comparado de algunos ejemplos", in Garcia Pérez, Amara e Otaola González, Palome (coord.), Francisco de Salinas: música, teoría y matemática en el Renacimiento, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2014, pp. 219-253.

Toscano, Luís Filipe Alvarez, Aspectos performativos do repertório ibérico quinhentista para canto e vihuela, Tese de Mestrado, Aveiro, Universidade de Aveiro, 2009.
 

1. A transcrição moderna da melodia foi feita segundo as normas constantes nos critérios editoriais do catálogo musical RELIT-Rom

2. As barras verticais usadas na presente transcrição reproduzem a grafia original do tactus e não devem ser confundidas com as modernas barras de compasso, de acordo com os critérios editoriais deste catálogo. 

3. O autor indica, em paratexto, tratar-se de uma versão sua sobre a melodia original deste romance e atribui-lhe a letra F, que, segundo nos indica na introdução do livro [fol. v], assinala uma peça de execução fácil. 

4. Esta peça encontra-se no Livro Sexto da Orphenica lyra , em cuja introdução (fol. cxlvv) se indica que as composições deste livro são para vihuela de cinco ordens, para guitarra e para vihuela de seis ordens. Com efeito, esta peça está escrita para guitarra renascentista, de apenas quatro ordens. A afinação das cordas apresenta as relações intervalares: 4ª - 3ª - 4ª, obedecendo ao seguinte esquema:

5. A colocação silábica dos versos do romance é feita nesta peça de forma mais ou menos indicativa, sem correspondência exacta com as notas da melodia, cabendo ao intérprete tomar decisões quanto à sua correcta entoação. De acordo com o critério geral de menor modificação possível do texto original, a presente transcrição obedece, tanto quanto possível, à mancha gráfica observada, remetendo outras possíveis interpretações para as edições críticas enunciadas no campo "Edições modernas da melodia".

6. Esta versão musical mantém o desenho intervalar característico, com a repetição do motivo inicial seguida de descida à quarta inferior. Compare-se com as versões musicadas destes mesmos versos de romance feitas por Diego PisadorLuis Venegas de Henestrosa e Luis de Narváez.