1. A transcrição moderna da melodia foi feita segundo as normas constantes nos critérios editoriais do catálogo musical RELIT-Rom.
2. As barras verticais usadas na presente transcrição reproduzem a grafia original do tactus e não devem ser confundidas com as modernas barras de compasso, de acordo com os critérios editoriais deste catálogo.
3. O autor indica, em paratexto, tratar-se de uma versão sua sobre a melodia original deste romance e atribui-lhe a letra F, que, segundo nos indica na introdução do livro [fol. v], assinala uma peça de execução fácil.
4. Esta peça encontra-se no Livro Sexto da Orphenica lyra , em cuja introdução (fol. cxlvv) se indica que as composições deste livro são para vihuela de cinco ordens, para guitarra e para vihuela de seis ordens. Com efeito, esta peça está escrita para guitarra renascentista, de apenas quatro ordens. A afinação das cordas apresenta as relações intervalares: 4ª - 3ª - 4ª, obedecendo ao seguinte esquema:

5. A colocação silábica dos versos do romance é feita nesta peça de forma mais ou menos indicativa, sem correspondência exacta com as notas da melodia, cabendo ao intérprete tomar decisões quanto à sua correcta entoação. De acordo com o critério geral de menor modificação possível do texto original, a presente transcrição obedece, tanto quanto possível, à mancha gráfica observada, remetendo outras possíveis interpretações para as edições críticas enunciadas no campo "Edições modernas da melodia".
6. Esta versão musical mantém o desenho intervalar característico, com a repetição do motivo inicial seguida de descida à quarta inferior. Compare-se com as versões musicadas destes mesmos versos de romance feitas por Diego Pisador, Luis Venegas de Henestrosa e Luis de Narváez.