Testemunhos musicais
date_time
2022-11-25 00:31:54
0040 - ¡Ay de mi Alhama! (á-a)
Miguel de Fuenllana
  • Melodia acompanhada (uma voz e instrumento)

PAſſeauaſe el rey moꝛo | poꝛ la ciudad ꝺe granada | cartas le fueron venidas | como alhama era ganada. | Ay mi alhama | como alhama era ganada. | Ay mi alhama.

Passeávase el rey moro | por las ciudad de Granada, | cartas le fueron venidas | cómo Alhama era ganada. || Ay, mi Alhama

                                                    (Covey 2015: 87)

El authoꝛ ſobꝛe el cãtollano ꝺe eſte romãce. F. [fol. clxiijv]

Becker, Danièle, "Formes et usages en société des pièces chantées chez les vihuélistes du XVIe siècle", Música y literatura en la España de la Edad Media y del Renacimiento, Madrid, Casa de Velázquez, 2003, pp. 21-53.

Binkley, Thomas e Frenk Alatorre, Margit, Spanish romances of the sixteenth century, Bloomington, Indiana University Press, 1995.

Covey, Mark David, A Historical and Performance Companion to the Art Song of the 16th Century Spanish Vihuelistas With Texts and Translations, Santa Barbara, University of California, 2015.

Gómez Muntané, María del Carmen (ed.), Historia de la música en España e Hispanoamérica: de los Reyes Católicos a Felipe II, vol. 2, Madrid, Fondo de Cultura Económica, 2012.

Morphy, G., Les Luthistes espagnols du XVIe Siècle, traduzido por Hugo Riemann, vol. 1, Leipzig, Breitkopf & Härtel, 1902. 

Otaola, Paloma, "Los romances para vihuela del siglo XVI", Actas XIV Congreso AIH, n.º 2, 2004, pp. 436-445.

Rubio de la Iglesia, Fernando, "Las melodías populares en «De Musica libri septem», de Francisco de Salinas: estudio comparado de algunos ejemplos", in Garcia Pérez, Amara e Otaola González, Palome (coord.), Francisco de Salinas: música, teoría y matemática en el Renacimiento, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2014, pp. 219-253.

Toscano, Luís Filipe Alvarez, Aspectos performativos do repertório ibérico quinhentista para canto e vihuela, Tese de Mestrado, Aveiro, Universidade de Aveiro, 2009.
 
Valcárcel Rivera, Carmen, La realización y transmisión musical de la poesía en el Renacimiento español (Dissertação de Doutoramento), Madrid, Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Autónoma de Madrid, 1994.
 

1. A transcrição moderna da melodia foi feita segundo as normas constantes nos critérios editoriais do catálogo musical RELIT-Rom

2. As barras verticais usadas na presente transcrição reproduzem a grafia original do tactus e não devem ser confundidas com as modernas barras de compasso, de acordo com os critérios editoriais deste catálogo. 

3. O autor indica, em paratexto, tratar-se de uma versão sua sobre a melodia original deste romance e atribui-lhe a letra F, que, segundo nos indica na introdução do livro [fol. v], assinala uma peça de execução fácil. 

4. Esta peça encontra-se no Livro Sexto da Orphenica lyra , em cuja introdução (fol. cxlvv) se indica que as composições deste livro são para vihuela de cinco ordens, para guitarra e para vihuela de seis ordens. Com efeito, esta peça está escrita para guitarra renascentista, de apenas quatro ordens. A afinação das cordas apresenta as relações intervalares: 4ª - 3ª - 4ª, obedecendo ao seguinte esquema:

5. A colocação silábica dos versos do romance é feita nesta peça de forma mais ou menos indicativa, sem correspondência exacta com as notas da melodia, cabendo ao intérprete tomar decisões quanto à sua correcta entoação. De acordo com o critério geral de menor modificação possível do texto original, a presente transcrição obedece, tanto quanto possível, à mancha gráfica observada, remetendo outras possíveis interpretações para as edições críticas enunciadas no campo "Edições modernas da melodia".

6. Esta versão musical mantém o desenho intervalar característico, com a repetição do motivo inicial seguida de descida à quarta inferior. Compare-se com as versões musicadas destes mesmos versos de romance feitas por Diego PisadorLuis Venegas de Henestrosa e Luis de Narváez.