Testemunhos musicais
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2022-11-28 21:38:32
N/A- Yo m'estando en Coimbra

Cancioneiro de Paris / Chansonnier Masson, École Nationale Supérieure de Beaux-Arts de Paris, ms. Masson 56, fols. [69v-70r] 84v-85r.

RISM: F-Peb Masson 56

Anónimo
Anónimo
  • Melodia vocal

Jo mestamfo em coimbra [voz]

Jo mestamdo em cojmbra | a prazer j a bel folgar | por los campos de mõdego | caualheros ui asomar

desque jo los ui mesqina | luego ui mala senhal | quel coraçõ me dezia | lo que trajam em uolũtad

Serqeme de mis hijuelos | pera les jr a buscar | por que la jnoçemçia delhos | los mouiese a piadad

puseme delamte de Obly | com muy gramde humildad | tristes palauras diziemdo | no seçamdo de lhorar

si nõ te duele mi muerte | duelate la tierna edad | destos jios de tu yio | que aurã demi soledad.

Ferreira, Manuel Pedro, Antologia de Música em Portugal na Idade Média e no Renascimento, vol. 2, Lisboa, Arte das Musas/CESEM, 2008, n.º 28, p. 51.

Morais, Manuel, Vilancetes, Cantigas e Romances do século XVI, Portugaliae Musica, série ALisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1986, LXIX.

Morais, Manuel (ed.), Antologia de música para o Teatro de Gil Vicente: vilancetes, cantigas, romances e danças, Lisboa, Estar, 2002, n.º 22, p. 50.

Raimundo, Nuno, O Cancioneiro Musical de Paris: uma nova perspectiva sobre o manuscrito F-Peb Masson 56, [Dissertação de Mestrado], Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2002.

Reynaud, François, Le Chansonnier Masson 56 (XVIe siècle) de la bibliothèque des Beaux-Arts de Paris: description, édition diplomatique des textes, concordances et transcriptions musicales, [Tese de Doutoramento], Poitiers, Université de Poitiers, 1968.

Música Antiga da UFF, Medievo-Nordeste: Cantigas e Romances [CD], Universidade Federal Fluminense, 2004.

Segréis de Lisboa e Morais, Manuel (dir.), Música para o teatro de Gil Vicente [CD], Portugaler, 2007.

Vozes Alfonsinas, Antologia de música em Portugal na Idade Média e no Renascimento, MU Records, 2008.

Dumanoir, Virginie (ed.), Romancero cortés manuscrito, coord. Josep Lluís Martos, Alicante, Universitat d'Alacant («Cancionero, Romancero e Imprenta», 4), 2021.

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Morais, Manuel, Vilancetes, Cantigas e Romances do século XVI, Portugaliae Musica, série A, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1986, LXIX.

Morais, Manuel (ed.), Antologia de música para o Teatro de Gil Vicente: vilancetes, cantigas, romances e danças, Lisboa, Estar, 2002.

Raimundo, Nuno, O Cancioneiro Musical de Paris: uma nova perspectiva sobre o manuscrito F-Peb Masson 56, [Dissertação de Mestrado], Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2017.

Reynaud, François, Le Chansonnier Masson 56 (XVIe siècle) de la bibliothèque des Beaux-Arts de Paris: description, édition diplomatique des textes, concordances et transcriptions musicales, [Tese de Doutoramento], Poitiers, Université de Poitiers, 1968.

Varcárcel Rivera, Carmen, La realización y transmisión musical de la poesía en el Renacimiento español (Dissertação de Doutoramento), Madrid, Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Autónoma de Madrid, 1994.

1. A transcrição moderna da melodia foi feita segundo as normas constantes nos critérios editoriais do catálogo musical RELIT-Rom

2. A numeração dos fólios do Cancioneiro de Paris indica entre parêntesis retos a foliação mais antiga e imediatamente depois a mais recente.

3. Como é característico dos cancioneiros quinhentistas, a colocação das sílabas no fólio não está necessariamente alinhada com a sucessão de notas musicais na pauta. De acordo com os critérios editoriais deste catálogo, fez-se aqui essa correspondência prosódica tendo em conta o desenho rítmico e melódico apresentado. 

4. À semelhança dos outros romances do Cancioneiro de Paris, apenas temos indicada uma voz, o que não significa que fossem executados a capella, e sim provavelmente com acompanhamento instrumental.

5. Esta peça é um bom exemplo da prática corrente de mudança de clave durante uma mesma peça. No primeiro pentagrama, a clave usada é clave de Dó na segunda linha. Mas a linha melódica sobe muito e obriga à escrita de linhas suplementares. Possivelmente, ao dar-se conta disto, a pessoa que escreveu a música passou, no pentagrama seguinte, para a clave de Dó na primeira linha, que manteve até ao fim da peça, evitando assim a escrita de mais linhas suplementares.

6. Estrutura musical em quatro frases, cada uma correspondendo a um verso. A quarta frase musical segue o material rítmico-melódico da primeira e da segunda frase. Para uma análise detalhada 

7. As barras verticais na pauta assinalam o fim de cada frase musical, que coincide com o fim de cada verso.