Sem dados. Por favor selecione parametros de busca.
|
|
|
Desconhecido |
Da guerra novas mais certas | Brevemente são contadas, | No Verão portas fechadas, | No Inverno pouco abertas; | Qualquer Mouro desmandado | Nos comete sem n'hum pejo, | E aquele postigo vejo | Que sempre esteve fechado. |
|
0034 - Entierro de Fernandarias |
|
|
Desconhecido |
Isto não é praguejar, | Mas toda a culpa é da fome, | Porque gente que não come | Mal poderá pelejar; | Assim estão muitos no dia | Com os olhos na tramontana, | Mirando la mar d'Espanha | Como mengoava e crecia. |
|
0270 - Quejas de Alfonso V ante Nápoles |
|
|
Desconhecido |
Tudo são queixas em vão, | E tudo são vãos clamores, | Capitão dos moradores, | Eles contra o Capitão; | Enfim tal vai tudo aqui | Que brada grande e pequeno: | Tiempo bueno, tiempo bueno | Quien se te llevó daqui. |
|
N/A- Tiempo bueno, tiempo bueno |
|
|
Diogo do Couto |
Com esta resolução se meteu o capitão mor em ũa galveta, e foi correndo a armada a dar-lhe aviso do que haviam de fazer. E prepassando pela galeota de dom Jorge de Meneses, chamando por ele, lhe disse aquelas palavras do romance velho: «Vamo-nos disso, mi tio, a Paris essa ciudade». Dando-lhe a entender, que estava assentado passar avante pera a fortaleza. E dom Jorge de Meneses lhe respondeo muito apressado, com o mesmo romance: «No en trajes de Romeros, porque no os conosca Galvan.» |
|
0087 - Gaiferos y Galván |
|
|
Diogo do Couto |
E contava António Pereira Brandão, que o mesmo dom Duarte D'Eça, lhe mandara rogar que aceitasse a capitania; do que depois de magoado lhe contra fez aquele romance velho, de Durandarte em dom Duarte, mal cavalhero provado. |
|
0604 - Quejas de la amada de Durandarte |
|
|
Diogo do Couto |
Feito isto partiu-se o Vizo-Rei para Barcelor, chegando a sua barra, cometeu logo a entrada com todos os navios de remo, indo ele diante de todos na sua manchua sentado em uma cadeira de brocado armado de plumas, e perto dele o Veiga tangendo em uma harpa, e cantando aquele romance velho que diz? Entran los Moros en Tróia; três e três; e quatro a quatro. E chegando perto da fortaleza, começaram vir zunindo por cima das embarcações algumas bombardadas, a que o Veiga que ia cantando se embaraçou, e o Vizo-Rei muito seguro lhe disse, «Ó, ide por diante não vos estrove nada» |
|
N/A- En Troya entran los griegos |
|
|
Diogo do Couto |
E tornando a continuar com o Vizo-Rei, todo este Inverno gastou em acabar ũa nau que fez defronte dos seus paços, pera se ir nela pera o reino por esperar em Setembro por sucessor, a que pôs nome a chagas pela devação que tinha às de Cristo, que foi a cousa que assi na Índia, como em Portugal lhe remorderão mais que todas. E tanto, que lhe contrafizeram aquele romance velho que diz: «Mira Nero de Tarpeia a Roma como se ardia, em Mira Nero da janela la nave como se hacía.» |
|
0397 - Mira Nero de Tarpeya |
|
|
Duarte de Brito |
¶ E assi seraa meu mal | deste bem galardoado | e aqui seraa acabado | meu tormento desigual. | E aqui donde partir, | partindo com gram pesar, | olhos que me viram ir | nunca me veram tornar. |
|
0042 - Durandarte envía su corazón a Belerma |
|
|
Fernão Rodrigues Lobo Soropita |
Afuera, afuera, pensamentos mios! | Começo logo entrar por castilhano, | A ver se o canivete tem bons fios. |
|
0021 - Afuera, afuera Rodrigo |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
é como em cás de enforcado | falar-lhe em baraço nu; | que, inda que seja entre amigos, | é falar muito furtum! || Se há dez anos que amarrado, | qual forçado de Dragut, | ando a torres, como a cepos | os bugios de Tolu, || que quereis vós que lhe diga | a este castelo marfuz, | senão que em cair fez mal, | se caiu sem dizer bum? |
|
1934 - Amarrado al duro banco |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
Perguntad allá en la corte | por la virtud y os dirán: | si is a Francia el caballero | por Gayferos perguntad. |
|
0151 - Gaiferos libera a Melisenda |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
Coelhos são certo agouro | da pobre quinta assolada, | porque, sem lhe valer nada, | de ūa parte a cerca o Douro, | da outra penha talhada. |
|
0004 - Quejas de doña Urraca |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
Dá-lhe ũa viola. Tange como que quer cantar. | Gil Pois que não posso al fazer... | Brites Ai, que canta e não escarra! | Gil Ora, ei-lo vai. | Canta dom Gil o melhor que pode o que se segue. | Gil (cantando) Passeava-se Silvana | por um corredor um dia. |
|
0005 - Silvana |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
Brites Ai, senhor, eu não queria | senão letra castelhana. | Gil Cantarei algaravia | se mandais. Pois, que quereis? | Brites Ũa letra nova quero. | Canta. | Gil A cazar va caballero. |
|
0164 - La Infantina |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
Viudilla mal maridada, | si a tu velado le plugo | fallecer de tus donaires, | a fe que tuvo buen gusto. |
|
0281 - La bella malmaridada |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
Digo-o pelo senhor Sargento Mor que, tendo por ofício pôr a gente em ordem, a si se desordenou de maneira que daqui a muitos anos não será gente. Por isto se disse: «Rei D. Sancho, Rei D. Sancho, no digas que no te aviso». |
|
0330 - Rey don Sancho, rey don Sancho, no digas que no te aviso |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
Ya por la puerta de Elvira | saliendo va de Granada | Aben-Humea, el quejoso | de su rey y de su dama. || Moro en quien se competían | las suertes y las desgracias | escritas de la ventura, | borradas de la venganza. || El que obedece, el que adora, | entre cuantos hoy se hallan, | al rey mejor de los moros | y a la mejor de las damas. || Caballero en una yegua | que al Genil bebió las aguas, | y en señal de despedida, | dicen, que de color baya. |
|
0268 - Reduán bien se te acuerda |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
Hasta entonces de Tarpeya | Leandro mira cual Nero, | sino que a un lerdo acicate | suplen dos púas de cuernos. |
|
0397 - Mira Nero de Tarpeya |
|
|
Francisco Manuel de Melo |
¿Quién es aquel caballero | que en las faldas de aquel monte, | con mayor brío que Marte | y con más gala que Adonis, || africanamente armado, | contra aquel bárbaro corre, | grabando tanto en sus pechos | cuanto la fama en sus bronces? |
|
1142 - ¿Quién es aquel caballero? |
|
|
Francisco de Portugal |
Dieron al agua memorias | que vos a las llamas dáis; | no siendo infante Guarinos | peligrastes en la mar. |
|
0223 - Roncesvalles |