Sem dados. Por favor selecione parametros de busca.
|
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
[Parasito] Que dizeis agora, monseor de Laxao? Este meco não é de uns porretas que grosam Retraída está la infante e Pera qué paristes madre? E isto me não podeis negar, ter sempre novidade em meus propósitos. |
|
N/A- Descubrase mi pensamiento |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
|
|
N/A- Descubrase mi pensamiento |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Filomela Pois enforquem-se em bom dia claro. Quando noutro dia viemos em prática ambos sobre vosso amigo Germínio Soares me dissestes que vos viera às orelhas essa sospeita. Aulegrafia Pois si, mas agora mo certificaram, que não havia dúvida, quem o tem sabido por uns certos canos de Carmona. |
|
0109 - Valdovinos suspira |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Artur Mais vos digo que não me pesaria ver-lhe passear a carreira, porque me satisfaz o que vejo. Ela me parece ũa bela dama e desenfadadiça para toda honesta conversação. | Germínio Muito vos engolfais nas esperanças, olhai em que o tendes, que nada se esperou que se alcance sem muito custo. Aquela bela mal-maridada não se toma com fita vermelha |
|
0281 - La bella malmaridada |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Eu vi já cavaleirão dos da guarda, antigo como espada de lobo, contar por timbre de suas façanhas que tirara freira de mosteiro per chaminé. E haveis de pressupor que a gentil senhora viria mais ferrugenta que alvião achado em pardieiro, e ele cuidava que tirava covão de aljôfar. Mas isto, senhor meu, passou já com as soberbas dos balandraus, e todas essoutras antigualhas de Por aquel postigo viejo, Buen conde Fernam Gonçalvez. |
|
0034 - Entierro de Fernandarias |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Barbosa Pois dir-vos-ei como será pera que a cousa corra por sua ordem. A la misma hora darei rebate a quatro rufistas da minha cevadeira por que em um assopro dizendo e fazendo lhe lancemos as portas fora do couce e lhe façamos buscar meijoada per esses telhados. Pois Parasito? Si el caballo bien corría, la yegua mejor volaba. Muito mais ligeiro é dos pés que da língua |
|
0045 - El moro que reta a Valencia |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
|
|
0366 - Conde Claros preso |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Cardoso Muito pareceis vós agora bilhafrão esgalgado, que fez presa em grande trilhoada de negalhos de tripas e escapou-lhe das unhas de confiado, e faz furto no ar com viu, viu, porque vós fazei conta que olhos que la vieron ir... | Rocha Se fôreis mais breve, tevéreis graça, mas deveis lançar mão de saca-molas, quiçá se vos dará melhor que a cortesania. |
|
0042 - Durandarte envía su corazón a Belerma |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Régio Senhor, senhor, fazei pausa, porque vos leva a corrente de vossas premáticas ao pego de contemptus mundi, donde se sais como outros que vejo empegados nele não haverá fateixas de tiempo bueno nem arrepique de rei dom Sancho, rei dom Sancho, no digas que no te lo digo que vos tire a lume. |
|
N/A- Tiempo bueno, tiempo bueno |
|
|
Jorge Ferreira de Vasconcelos |
Cardoso Foi-lhe o demo deparar à madama Dorotea um pajem de Germínio Soares em tal hora minguada, que bebe os ventos por ele, sem fazer mais comemoração do senhor Rocha, como cousa que nunca fora. | Dinardo Ora virdes vós a ser mofino em amores haveria pela mor graça do mundo. | Cardoso Pois bem lhe podemos cantar: Para qué paristes madre un hijo tan desdichado? |
|
N/A- Descubrase mi pensamiento |
|
|
Jorge Pinto |
Amo Levai-me a ver vossos danos. | Hóspede Visse eu isso em alguns anos. | Rodrigo Cantarei se nisso estriba | Riberas de Duero arriba | cabalgan los zamoranos. | Hóspede Tem ditos mui excelentes | Rodrigo. | Rodrigo Tiro por ambos | por ter em que ocupe os dentes | e según dicen las gentes | la miseria son entrambos. | Hóspede Não sou miséria, vilão | pois que tenho o coração | posto em minha amada Edra. |
|
0318 - Riberas de Duero arriba |
|
|
Jorge Pinto |
Pai Nam vos encubrais pois sei | quem sois muito em certeza. | Castelhano Fazer-me trabalhador | quero só em prova dar | de minha fé e mais senhor | já sabe erros d’amor | são dinos de perdoar. | E porque também conheço | a verdade de quem é | senhor com amor lhe peço | sua filha se a mereço | e se não que ma nam dê.
|
|
0366 - Conde Claros preso |
|
|
Jorge Pinto |
Inês Donde nace o querer bem? | Mendo Nace de pura afeição. | Inês Quem vos disse isso? Mendo Ninguém | porque os olhos do que vem | dão rebate no coração. | Inês Por certo que por sabido | mereceis favorecido. | Mendo O favor de vós espero. | Inês Nunca fuera caballero | de damas tam bem servido. | Mendo Isso é dobrar-me a ferida. | Inês Eu estou por vós perdida. | Mendo E eu se vos tenho ausente | ando perdido antre a gente | nem mouro nem tenho vida.
|
|
0530 - Lanzarote y el orgulloso |
|
|
Jorge Pinto |
Filha Virá boa. Mestre Vem nacendo. | Pai É milagre. Mestre Estar-se-á rindo | das mais que forem mais graves. | Filha Eu quero-a muito louçã | com ervas, cheiros suaves. | Mestre Far-lhe-ei que venham aves | cantar nela antemenhã. | Pai Se assi for será gentil | que o cantar ninguém no enjeita. | Mestre Pois cantar-lhe-ão a las mil | en el mes era de Abril | de Mayo antes de feita. |
|
0431 - Flérida y don Duardos |
|
|
Jorge Pinto |
Mestre Palra como um papagaio | porém é bom servidor. | Pai Acabai, Mestre, chamai-o. | Mestre Ah castelhano. Castelhano Señor. | Mestre Andai cá e o mais deixai-o. | Castelhano Señor, qué manda de mí? | Vem o Castelhano. | Mestre Chegai ao senhor ali. | Pai Filha, é muito bem desposto. | Filha É, por certo. Mestre E do rosto | de los más lindos que yo vi | pois não lhe cai bem na trilha. |
|
0281 - La bella malmaridada |
|
|
Jorge Pinto |
Rodrigo Não termos nada foi dita | que tal. [|] Amo Mandar-lh'-ei pôr mesa | como que é pera jantar | dirás que me vem buscar | que releva. [|] Rodrigo Está Veneza. | De quem zomba é o zombar | nunca quando vem traz nada. | Amo Vem só pejar a pousada. | Rodrigo Senhor, o jantar se ordene | que helo, helo por do viene | el moro por la calzada. |
|
0045 - El moro que reta a Valencia |
|
|
Jorge da Silveira |
¶ Por vós fezistes lembrar | a gentil mal maridada, | por vós havereis cantar, | e vós deveis de chorar | tal errada. | Sem ventura soes nacida | e eu por vos conhecer, | triste ee ja nossa vida, | e seja jaa, pois perdida | quereis ser. |
|
0281 - La bella malmaridada |
|
|
Luís de Camões |
Achareis rafeiro velho, | que se quer vender por galgo: | diz que o dinheiro é fidalgo, | que o sangue todo é vermelho. | S’ ele mais alto o dissera, | este pelote pusera; | que o seu eco lhe responda, | que su padre era de Ronda, | y su madre de Antequera | e «Quer cobrir o céu c’ ũa joeira». |
|
0443 - Cautivo del renegado |
|
|
Luís de Camões |
Da terra vos sei dizer que é mãe de vilões ruins e madrasta de homens honrados. Porque os que se cá lançam a buscar dinheiro, sempre se sustentam sobre a água como bexigas; mas os que sua opinião deita a las armas, Mouriscote, como maré corpos mortos à praia, sabei que, antes que amadureçam, se secam. |
|
0060 - A las armas, Moriscote |
|
|
Luís de Camões |
Deixai a um que se abone, | diz logo de muito sengo: | villas e castillos tengo, | todos á mi mandar sone. | Então eu, que estou de molho, | com a lágrima no olho, | pelo virar do envés, | digo-lhe: tu insanus es, | e por isso não to tolho: | pois «Honra e proveito não cabem num saco». |
|
0123 - El conde Fernán González llamado a Cortes |