Sem dados. Por favor selecione parametros de busca.
Senhor vos aueis de perdoar, que ſaõ deſcorteſias de amantes; y los erros por amores dignos ſon de perdonare: Como ſe homem embebeda naquella doçura de ſaber, que faz, que diz, die iſto, dizeilhe eſtoutro: he o meſmo rio Letheo que vos faz eſquecer tudo, & de vos proprio: hum Near, & Ambroſia dos deoſes que nunca farta, nem enfaſtia.
0366 - Conde Claros preso
am. Señor ſogro lamentais | não tendes nio razão | não ſois sò que muitos ſaõ | os que eſtes parentes tais | ſucederão em ſeu quinhão | julguẽ meu deſimular | vejão que mo fez cauſar | ſeu parecer ſeus primores | dirão que erros por amores | ſaõ dĩnos de perdoar
0366 - Conde Claros preso
pro. [...] Ou andaua em a redouça | que por mal de meus peccados | foe eu dũs Lecenceados | in vtro, em lauar louça | de braços arregaçados | per quam regula, vos val | tomardes me co meu mal. | pa. Não ſe perdoã erros mores | pro. Senhor ſi los por amores | mas vos renunciays me tal. | pa. Entre mais nobres ſe ſomẽ | culpas dũ leue peccado.
0366 - Conde Claros preso
pai. Nam vos encubrais pois ſey | quem ſois muito em certeza. | cas. Fazerme trabalhador | quero sò em proua dar | de minha fee, & mais ſenhor | já ſabe erros damor | ſaõ dinos de perdoar | & por tambem conheço | a verdade de quem he | ſenhor cõ amor lhe peço | ſua filha ſe a mereço | & ſenão que ma nam de.
0366 - Conde Claros preso
(Moç.) Oulà, ſenhores, pedem as figuras alfinetes para toucarem hum Eſcudeiro, hora ſus hahi quem dè mais que ainda vos veja todas a mim às rebatinhas, hora ſus venhaõ de mano em mano, ou de mana em mana. (Eſcud. Moço, falla bem enſinado. (Moç.) Senhor, não faz ao caſo, que os erros por amores tem priuilegio de moedeiro.
0366 - Conde Claros preso
Senam te pude falar | ſee certo que minhas ꝺes | me nam ꝺerom ee vagar | e ꝺeueſme ꝺe perdoar | pois que foi erro dames: | Os meus amiguos paados | Ribeiro jaa mão ꝺeixado | ꞇ p verem que meus fados | eram neſte mal mudados | ꝺe mim todos ſe hã mudado
0366 - Conde Claros preso
ines. Dõde nace o querer bẽ | men. nace de pura affeyçam | ines. Quẽ vos die io. mẽ. ninguẽ | porque os olhos do vem | dam rebate no coraçam | ines. Por certo por ſabido | mereceys fauorecido | men. O fauor de vos eſpero | ines. Nunca fuera caualhero | de damas tambem ſeruido | men. Io he dobrarme a ferida. | ines. Eu eſtou por vos perdida | men. E eu ſe vos tenho auſente | ando perdido antre a gente | nem mouro nem tenho vida.
0530 - Lanzarote y el orgulloso
Tu Lançarote do Lago | as glorias damor ouueʃte | De damas ʃeruido, amado | da dona à quẽ mais quiʃeʃte | Com dano dos traydores | aa morte à que te rendeʃte
0530 - Lanzarote y el orgulloso
fi. Virá boa, me. vem nacendo | pa. He milagre, me. eſtar ſea rindo | Das mais forẽ mais graues | fi. Eu queroa muito louçam | cõ eruas cheiros ſuaues | me. Farlheei que venhão aues | cantar nela ante menhã. | pai. Se aſi for ſera gentil | que o cãtar ninguen no enjeita | me. Pois cantarlheão alas mil | enel mes era de Abril | de Mayo antes de feita.
0431 - Flérida y don Duardos
cus. Como os não tenho boſejo | ando todo aquele dia | a meſma malenconia | du. no era el ſayo tam viejo | que inda nele ſaca auia | mo. Como a pobreza ataganta | cus eu a telos toda via | deraos nea moradia | du. Quando la hermoſa infanta | mi ama ya lo deſpia.
0431 - Flérida y don Duardos