Sem dados. Por favor selecione parametros de busca.
bro. Deixaime, fe[.] zõbais de mim | bro. Deixaime pois me engeitais | eu me auſentarey daqui | onde me mais não vejais. | fe. Boa eſtà a zombaria | br. Não ſam eas minhas manhas | fe. Porem iſuos toda via | bro. Voime a tierras eſtranhas | a do ventura me guia
0431 - Flérida y don Duardos
Pedir verso á la rudeza, | y á la scuridad la luz, | y al que es pequeño grandeza, | y al pobre que os dé riqueza, | no sé que es, por esta cruz ✝. | Si es por tenerme por tonto, | y entrays con risa mofando, | y con versos motejando, | camino del Elesponto | camina el triste Leandro .
Feito iſto partioſe o Vizo-Rey para Barcellor, chegando a ſua barra, cometeo logo a entrada com todos os nauios de remo, indo elle diante de todos na ſua manchua ſentado em huma cadeira de brocado armado de plumas, & perto delle o Veiga tangendo em huma arpa, & cantando aquelle romance velho que dis? Entran los Moros en Troya; tres y tres; y quatro a quatro . E chegando perto da fortaleza, começaraõ vir zunindo por cima das embarcaçoens algumas bõbardadas, a que o Veiga que hia cantando ſe embaraçou, & o Vizo Rey muito ſeguro lhe die, O ide por diante naõ vos eſtroue nada
E tornando a continuar com o Viſorrey, todo eſte inuerno gaſtou em acabar hũa nao que fez defronte dos ſeus paços, pera ſe ir nella pera o reino por eſperar em Setembro por ſoceor, a que pos nome a chagas pella deuaçaõ que tinha ás de Chriſto, que foi a couſa que aſsi na India, como em Portugal lhe remorderaõ mais que todas. E tanto, que lhe contrafizeraõ aquelle romance velho que diz: Mira Nero de Tarpeya a Roma como ſe ardia, em Mira Nero da janella la naue como ſe hazia.
0397 - Mira Nero de Tarpeya
fi. Vaſe encoſtar, de. acho a cama | iſca da doença aſinte | mo. Pois mudaiuos deſe vinte | atabua he gentil cama | dũ doente, mais nõ pinte | de. Como eſtais oje eſte dia | vilao, vendo de deſpejos | a roma como ſe ardia | mo. Gritos dam ninhos & viejos | ſenhor de la cena mia
0397 - Mira Nero de Tarpeya
E com tal gente serei | de ratos Nero cruel | que a nenhum darei quartel, | e a nenhum perdoarei; | tantos males vos farei | que se diga n'esse dia, | vendo com tal tyrannia | dar-vos morte triste e feia: | «Mira Nero da Tarpêa | como Roma lá se ardia!»
0397 - Mira Nero de Tarpeya
Que dizeis agora Monſeor de Laxao? Eſte meco não he de huns porretas que grozão Retrahida eſtá la infante, & Pera que pariſtes madre? E iſto me não podeis negar, ter ſempre nouidade em meus propoſitos.
m ſeñor, d. tão fechado | tam retrayda eſta la Infanta | mo. Anda a porta coa garganta | tardais vos tarda o bocado
Da lhe huã viola, tange como que quer cantar. | G. Pois que naõ poo al fazer, | B. Ay que canta, enaõ eſcarra! | G. Ora eylo vay. | Canta Dom Gil ò melhor que pode ò que ſeſegue cantando. | G. Paeauaſe Siluana | por hum corredor hum dia
B. Ay ſenhor? eu naõ queria | ſenaõ letra Caſtelhana. | G. Cantarey algarauia | ſe mandais, pois que quereis? | B. Huã letra noua quero. | Canta. | G. A caar vá Cauallero