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Anónimo |
Belícia São conselhos verdadeiros | esses tais pera tomar | mas já ouviríeis cantar | que los amores primeiros | no se pueden olvidar. | Porque o amor donde planta | ũa vez suas raízes | é a sua força tanta | que o coração me espanta | só cuidar no que me dizes. |
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0110 - La condesita |
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Anónimo |
Castelhano Déxanos aquí. | Bobo No quiero. | Dexadme llorar por mí. | Dona Paula Dice un romance que yo leí: | Tiempo es el caballero | tiempo es de andar daquí. | Castelhano Qué halla vuestra mercé? | Dom Silvano Vá-se longe, que ela nam assome | que o sente nem que o vê | pera que eu só milhor tome | experiência do que é. |
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0444 - Tiempo es el caballero |
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Anónimo |
– Homem, homem bestial como não respondes a quem te fala? ¶ O outro voltou então e pondo-se quedo defronte dele disse-lhe cantando: ¶ – Nunca fora cavaleiro | de damas tão bem servido. | donzelas curavam dele, | Y duenhas de su rocino. | ¶ Dom Floris, que desejava brigas e comprara então aquelas a muito mais preço, ainda por ver se podia melhorar de cavalo com que seguisse ao outro, lançando o escudo para trás, traçando a lança nas mãos, remeteo a ele dizendo: ¶ – Ora não me ajude Deus, se eu desta vez vos não ensinar outros romances mais modernos. |
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0530 - Lanzarote y el orgulloso |
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Anónimo |
Ulinea Tal fala sei, Floriana, | que tomaras de a teres. | Floriana Si, que a língua castelhana | é nos homens soberana | e muito mais nas molheres. || Ulinea Fica-te aquí, Flerisel, | andar-te-ás trabalhando. | Flerisel Sí, quedo, mas sospechando | ser el trabajo cruel | según lo que ando esperando. | Floriana Por amor de mim, Brás Flores | que ao castelhano já agora | lhe façais muitos favores. | Pomareiro Ah, que por vossos amores | la mar pasaré, senhora. |
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0609 - Calaínos y Sevilla |
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Anónimo |
Vio a facilidade com que vencera aquele gigante, as feridas, que lhe dera e o estrago que andava fazendo nos cavaleiros, porque tanto que ele se desembaraçou do gigante, vendo que os companheiros não passavam mui bem metidos entre o número grande de seus contrários e que pondo ũ as costas no outro por os não tomarem no meio, se defendiam já froxamentre foi-se logo a socorrê-los e pondo-se junto ao músico disse-lhe em vox alta: ¶— A elos compania a elos, que elos xaborenos sone. |
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0349 - Prisión de don Juan de la Cerda |
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Anónimo |
Alli matava desejo | qualquer cavalo folgado, | correrão vinte sem pejo | por aquel postigo viejo | que nunca fuera cerrado |
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0034 - Entierro de Fernandarias |
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Anónimo |
Pergunta pela casada | Puta Mendez Margarida, | foi casada arrependida, | E bela mal maridada | a luxúria convertida |
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0281 - La bella malmaridada |
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Anónimo |
Não me contem em demasia | por pragento nem l'engane | quem sua casa todo o dia, | Entram por fuente Rabia | salen por San Sebastián |
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0060 - A las armas, Moriscote |
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Anónimo |
Num botim, a vi um dia | quanto de Puta s'esmera, | esperou vinte em profia, | ma la égua era ligera | por el arraial se salía |
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0054 - Antequera pide auxilio a su rey |
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António Prestes |
Sensualidade Moro alcaide, moro alcaide | el de la barba vellida | s’eu por vós não for metida | nel castilho de Belsayde | dou Alfama por perdida.
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0055 - Moro alcaide |
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António Prestes |
Marquesa Ora três val, meu cebolo | meu marmanjo chocalheiro | meu basbaque, meu João tolo | e meu sem nenhum miolo | meu madraço de sequeiro. || Duarte Quatro val, minha Alfama | meu Passeava-se el rei mouro | meu Orlando, minha trama | que me lanças com tam dama | por capa em cornos de touro.
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0040 - ¡Ay de mi Alhama! (á-a) |
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António Prestes |
Desembargador De que estais mais agastado? | Moço Un nuevo dolor me mata | crudo y fiero. Desembargador Namorado? | Moço Serdes de novo casado | com quem não sei como trata | se é mansa, se é brava. | Que não haja aqui de cote | as pancadas moriscote | que elas são per o que trava. | Desembargador Tudo fica bem no dote. |
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0060 - A las armas, Moriscote |
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António Prestes |
Cioso Acabaram nossas guerras | tam crimes, tão contumazes. | Confiado Agora vidas sagazes | sobre el partir de las tierras | saibamos conformar pazes. |
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0809 - Castellanos y leoneses |
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António Prestes |
Ambrósio Faço o que me aconselhais | sem disso lhe errar um fio. | Brás Quero ver que me peitais | que presente me mandais. | Ambrósio Vámonos dixo mi tío | que cedo tereis pitança | como duque de Bargança | por tão gentil Primavera. | Brás Oh qu’estes mastos de cera | são palavras na bonança. |
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0087 - Gaiferos y Galván |
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António Prestes |
Duarte Co este anel o vou buscar. | Molher Dizi-lhe que ya es tiempo | de me venir a sacar | desta prisión tan esquiva | do muero con soledad. |
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0151 - Gaiferos libera a Melisenda |
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António Prestes |
Fermosura Dá-me vossa mercê a mão | senhor Dinheiro? | Dinheiro Esse rosto | esses olhos vo-la dão, | Dinheiro ond’eles estão | não tem data nem tem posto. | Moço Senhor ele sinta lá | por terceiros vem os senhores | também nossa casa está | terceira. O feito vai já | Conde Craros com amores. | Fermosura Palavras de cortesia | e mais as endinheiradas | oh como são docicadas. | Para mim me las queria | quando com obra enfronhadas. |
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0366 - Conde Claros preso |
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António Prestes |
Ambrósio Senhor sogro lamentais? | Não tendes nisso razão | não sois só, que muitos são | os que estes parentes tais | sucederão em seu quinhão. | Julguem meu dessimular | vejam que mo fez causar | seu parecer, seus primores. | Dirão que erros por amores | são dinos de perdoar.
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0366 - Conde Claros preso |
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António Prestes |
Procurador [...] Ou que andava em a redouça | que por mal dos meus pecados | fosse eu duns lecenciados | in utroque em lavar louça | de braços arregaçados? | Per quam regula vos val | tomardes-me c’o meu mal. | Pajem Não se perdoam erros mores? | Procurador Senhor si, los por amores | mas vós renunciais-me tal. || Pajem Entre mais nobres se somem | culpas dum leve pecado.
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0366 - Conde Claros preso |
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António Prestes |
Custódio Como os não tenho bocejo | ando todo aquele dia | a mesma malenconia. | Duarte No era el sayo tan viejo | que inda nele saca había. | Molher Como a pobreza ataganta. | Custódio Eu a tê-los todavia | dera-os nessa moradia. | Duarte Cuando la hermosa infanta | mi ama ya lo despía.
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0431 - Flérida y don Duardos |
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António Prestes |
Filha Vá-se encostar. Desembargador Acho a cama | isca da doença, acinte. | Moço Pois mudai-vos desse vinte | a tábua é gentil cama | dum doente, mais nom pinte. | Desembargador Como estais hoje este dia | vilão vendo de despejos | a Roma como se ardía. | Moço Gritos dão niños y viejos | señor de la cena mía. |
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0397 - Mira Nero de Tarpeya |